Sete Dias com Marilyn é baseado nas memórias de Colin Clark, que em 1957 conseguiu um trabalho como assistente de direção no filme The Prince and The Showgirl, estrelado por Marilyn Monroe. Colin logo tornou-se amigo, confidente e amante de Marilyn, cujo então marido, o escritor Arthur Miller, afastara-se temporariamente, desgastado pelo furacão que era Marilyn. Ela era uma mulher ingênua e insegura, mas perfeitamente ciente de seu poder de sedução. Risonha e faceira, era também melancólica e problemática. Todas essas facetas foram perfeitamente incorporadas por Michelle Williams, que fisicamente não possui muita semelhança com a verdadeira Marilyn, mas compensa isso com uma atuação impecável. Todos os atores estavam incríveis, especialmente Kenneth Branagh, o protagonista de The Prince and the Showgirl ao lado de Marilyn que quase entra em colapso tentando trabalhar com ela. Marilyn,uma atriz metódica, costumava chegar horas atrasada nos sets enquanto se preparava e se recusava a trabalhar se não acreditasse na personagem que interpretava. Judi Dench também dá um show como a atriz veterana Sybil Thorndike e Eddie Redmayne dá vida a Colin Clark que, assim como todos, fica fascinado por Marilyn, mas ao contrário da maioria das pessoas que a cercavam, genuinamente se importava com ela e só queria o seu bem. Emma Watson faz uma pequena participação, mas é o suficiente para mostrar que tem um futuro promissor com o fim da saga Harry Potter.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
CINEMA: Sete Dias com Marilyn (My Week With Marilyn)
Sete Dias com Marilyn é baseado nas memórias de Colin Clark, que em 1957 conseguiu um trabalho como assistente de direção no filme The Prince and The Showgirl, estrelado por Marilyn Monroe. Colin logo tornou-se amigo, confidente e amante de Marilyn, cujo então marido, o escritor Arthur Miller, afastara-se temporariamente, desgastado pelo furacão que era Marilyn. Ela era uma mulher ingênua e insegura, mas perfeitamente ciente de seu poder de sedução. Risonha e faceira, era também melancólica e problemática. Todas essas facetas foram perfeitamente incorporadas por Michelle Williams, que fisicamente não possui muita semelhança com a verdadeira Marilyn, mas compensa isso com uma atuação impecável. Todos os atores estavam incríveis, especialmente Kenneth Branagh, o protagonista de The Prince and the Showgirl ao lado de Marilyn que quase entra em colapso tentando trabalhar com ela. Marilyn,uma atriz metódica, costumava chegar horas atrasada nos sets enquanto se preparava e se recusava a trabalhar se não acreditasse na personagem que interpretava. Judi Dench também dá um show como a atriz veterana Sybil Thorndike e Eddie Redmayne dá vida a Colin Clark que, assim como todos, fica fascinado por Marilyn, mas ao contrário da maioria das pessoas que a cercavam, genuinamente se importava com ela e só queria o seu bem. Emma Watson faz uma pequena participação, mas é o suficiente para mostrar que tem um futuro promissor com o fim da saga Harry Potter.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
CINEMA: A Mulher de Preto (The Woman In Black)
A Mulher de Preto é o primeiro filme de Daniel Radcliffe após o fim da saga Harry Potter. O filme se passa no início do século XX e Radcliffe interpreta Arthur Kipps, um jovem advogado que viaja até uma pequena aldeia para lidar com a venda de uma antiga casa abandonada, e lá entra em contato com um poder sobrenatural que irá causar grandes tragédias. Em primeiro lugar, gostaria de comentar que Daniel Radcliffe é MUITO jovem para esse papel, nas cenas em que Arthur está com seu filho, ele mais parece o irmão mais velho do garotinho. Mas ele interpreta o personagem com competência, apesar de nem sempre conseguir expressar a carga dramática necessária em certas cenas. Ele certamente evoluiu como ator, mas ainda pode melhorar bastante. O ponto alto do filme é o capricho na produção dos figurinos, maquiagem e principalmente dos cenários, muito importante para dar o tom sombrio à estória. O destaque vai para a casa aonde a ação principal se desenvolve, que poderia ter saído diretamente de um conto de Edgar Allan Poe. Visualmente, é um belo filme, e possui boas cenas de suspense e terror. Sustos e arrepios garantidos.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
CINEMA: A Guerra Está Declarada (La Guerre est Déclarée)
A Guerra Está Declarada é um drama francês de 2011 escrito por Valérie Donzelli e Jérémie Elkaïm e dirigido por Valérie (o filme é baseado na história real dela). Jerémie e Valérie também protagonizam o filme. Eles vivem dois jovens que se conhecem em uma festa e acham graça do fato de se chamarem Roméo e Juliette (Romeu e Julieta), e brincam que terão um destino trágico. Eles se apaixonam, se casam e tem um filho chamado Adam, mas logo percebem que algo está errado com o bebê. Adam tem um tumor cerebral raro e com pequena possibilidade de cura, e durante os anos que se seguem Roméo e Juliette lutam com todas as forças para salvar a vida do filho. Filmes sobre doenças graves (especialmente quando envolvem bebês e crianças) costumam carregar no melodrama, mas não é o caso aqui. Pelo contrário, o resultado do trabalho de Jerémie e Valérie é um filme leve e delicado, e que possui momentos genuinamente graciosos e divertidos (a cena em que o casal confessa seus medos um para o outro possui uma bela dose de humor negro). Uma ou duas cenas são um pouco exageradas, mas nada que comprometa a qualidade do filme. Recomendo para quem gosta de um bom drama.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
CINEMA: A Dama de Ferro (The Iron Lady)
Dirigido por Phyllida Lloyd (Mamma Mia!, também estrelado por Meryl Streep), A Dama de Ferro narra a trajetória de Margaret Tratcher, que de simples filha de um comerciante tornou-se Primeira Ministra da Grã-Bretanha (por 11 anos e meio, maior duração do período de um mandato de um primeiro ministro no século XX). Alexandra Roach interpreta Tratcher na juventude e faz um bom trabalho dando vida à jovem ambiciosa que não deixaria o fato de ser mulher e de origem humilde impedi-la de alcançar seus objetivos, mas é Meryl Streep quem interpreta a primeira ministra nos seus anos de poder (decidida, rigorosa e impenetrável) e na velhice (fragilizada e quase senil). Streep pode interpretar qualquer tipo de personagem em qualquer gênero de filme, e sempre roubar a cena. Sua performance carrega o filme e nos mostra as várias facetas dessa mulher. Seria ela uma vilã ou uma revolucionária? Sua ascenção ao ministério causou mais benefícios ou desgraças á Gra-Bretanha? Por fim, o filme também mostra os anos de velhice de Margaret, uma mulher ainda determinada, mas enfraquecida, que ainda não superou por completo a perda do marido e sofre de alucinações em que ele ainda está vivo ao seu lado. Como um filme biográfico, A Dama de Ferro cumpre seu papel de não endeusar a figura de Margaret Tratcher e mostrar diferentes pontos da personalidade dessa mulher, e Meryl Streep mais uma vez agracia o público com uma performance brilhante. Streep é uma das mais fortes candidatas ao Oscar de melhor atriz em 2012, merecidamente.
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